segunda-feira, 28 de agosto de 2017

O acesso as Tecnologias Digitais na Escola.



Lembro muito bem do meu ensino médio técnico em Informática no IFBA- Santo Amaro, em que era proibido o uso de sites e aplicativos de redes sociais nos laboratórios de informática e a senha do sinal Wi-Fi não poderia ser entregue aos alunos. Lembro também que, na tentativa desesperada da socialização em rede, os estudantes burlavam o sistema e, muitas vezes, conseguiam se conectar. Muitos estudantes do IFBA- Santo Amaro não possuíam, na época,  internet em suas residências e a única possibilidade de se conectar era na instituição de ensino ou em Lan Houses.  É importante destacarmos que os estudantes de classe média baixa, que não possuíam um computador em suas residências, tinham como única esperança a escola para utilizarem esses poderosos recursos da tecnologia. Entretanto, a escola, barrava a utilização e bloqueava o acesso aos sites e aplicativos de redes sociais que a instituição considerava "impróprios ", ou seja, as socializações em rede eram consideradas impróprias e perigosas para os estudantes. Só era permitido o acesso ao e-mail, a busca no Google, aos editores de texto e de apresentações de slides, planilhas eletrônicas e alguns programas para ouvir músicas. Os jogos eram proibidos. Em resumo, o acesso à internet era extremamente limitado para os estudantes da instituição.
Diferentemente da classe média baixa, em que boa parte dos alunos não tinham acesso ao computador e a internet em casa, os estudantes das classes mais favorecidas conseguiam se familiarizar mais facilmente com esses recursos, visto que já possuíam os dispositivos e o acesso a internet em casa. Mas isso nem sempre é uma regra se levarmos em consideração que muitos pais proíbem seus filhos de utilizares os recursos da informática quando crianças.
A escola precisa mudar, parar de criminalizar as tecnologias dentro dela e incentivar os alunos a utilizar esses recursos de forma consciente, que permita uma construção colaborativa do conhecimento e que explore a autonomia dos aprendizes.  

Referência:

BONILLA, Maria Helena; PRETTO, Nelson. Política educativa e cultura digital: entre práticas escolares e práticas sociais. Revista Perspectiva, Florianópolis, v. 33, n. 2, p. 499 - 521, maio/ago. 2015.

domingo, 27 de agosto de 2017

Marco Civil da internet.



O marco civil da internet me deixa com uma certa preocupação, porque a internet deveria ser livre e sem censura, em que todos poderiam ter acesso e compartilhar o tempo inteiro informações, pois esse é um dos seus objetivos principais. Entretanto não é assim que funciona, tendo em vista que o acesso a internet está nas mãos de grandes empresas e que cobram valores altos para termos acesso. Dessa maneira, somente quem paga acessa e os que não têm condições se mantém excluídos da rede mundial de computadores. Assim, percebemos que a rede não acolhe todas as pessoas da sociedade, mas apenas uma pequena parcela. Quando falamos do marco civil da internet vemos ainda mais limitações e controle de acesso aos interagentes, bem como a quebra da privacidade. Uma das propostas do marco civil é o uso da internet pela compra de pacotes de dados e isso limitaria o compartilhamento, uploads e downloads de dados. Entretanto, se pararmos e pensarmos que esses dados são apenas bits transitando na rede, fica sem sentido limitar a quantidade de bits que podem trafegar numa banda. Independente de ser imagem, vídeos ou textos, são todos bits empacotados saindo da sua origem (emissor) para o seu destino (receptor). A rede necessita de neutralidade, que é a garantia de cada interagente tem de fazer o que quiser com sua banda de internet e com qualidade de conexão e velocidade.
Uma situação preocupante é a quebra de privacidade, pois os provedores de internet teriam que abrir os pacotes de dados (bits), que estão trafegando na rede, para saber quais tipos de dados são, se é imagem, vídeo, música, texto, etc. Assim, as nossas informações estariam nas mãos dos provedores de internet. Esses provedores só deveriam ter a função de permitir o trafego na rede, permitir a conexão, não fiscalizar o que está sendo enviado e recebido.

Referência:

PRETTO, Nelson; BONILLA, Maria Helena. O Marco Civil da Internet: desafios para a educação (Artigo apresentado no EPENN 2014 - Trabalho encomendado para o GT 16 - Educação e Comunicação).

domingo, 13 de agosto de 2017

Inclusão Digital.




Falar sobre inclusão digital é um tanto complicado tendo em vista que o termo inclusão tem como antônimo a palavra exclusão. Quando digo que estou incluindo socialmente as pessoas que foram excluídas dá uma ideia de que essas pessoas estariam fora da sociedade, sem conhecimento das coisas, como num isolamento sem contato com os acontecimentos sociais, sem interações. Da mesma forma acontece quando dizemos que parte da sociedade é excluída digitalmente. Mas, sabemos que não é assim. A socialização e as interações sociais podem ocorrer em qualquer ambiente.
Sabemos que a "exclusão digital" traz como consequência a dificuldade em obter informações, pois o compartilhamento de dados nos meios digitais é abundante e, muitas vezes, em tempo real. Conhecimento é poder e libertação, por isso, as pessoas que não têm acesso estão em desvantagens em relação as pessoas "incluídas digitalmente". Isso funciona também com as questões de concorrência de uma vaga de emprego no mercado tão competitivo de trabalho.
Os pertencentes das classes desfavorecidas, e que estão afastados do contexto digital, tentem a continuar nessa situação, ou até piorar. Os conhecimentos do uso das tecnologias digitais, hoje, são requisitos de "inclusão social", tendo em vista que quem não possui conhecimento sobre as interações sociais digitais, a usabilidade de recurso das tecnologias podem, por exemplo, não conseguir acessar serviços que, com o advento das tecnologias da informação e comunicação, só são disponibilizados de forma online.
Diante dessas questões, percebemos que se torna um beco sem saída, pois se não há "inclusão social", não há "inclusão digital" e vice-versa. É importante destacarmos que, a população tem o direito de ter conhecimentos sobre as tecnologias, ter sua voz e seu espaço na mídia digital.
Quando falamos em "inclusão digital" não podemos esquecer dos Infocentros, que são locais com computadores conectados à Internet de banda larga, que ficam à disposição da população. Esses locais eram considerados políticas de inclusão digital, mas o que víamos era apenas a disponibilização de recursos para a sociedade, sem uma contextualização, sem a possibilidade de um uso crítico, de opinar, das pessoas produzirem e mostrarem suas produções, etc. Ou seja, os Inforcentros eram só centro de inclusão de modos operacionais. Isso não é a chamada "inclusão digital", são apenas ambientes de acesso a internet. É importante salientar que, muitas pessoas que utilizavam os Infocentros, não sabiam nem ligar um computador e, como não possuíam orientações, não conseguiam utilizar. Fica o questionamento: Isso é "inclusão digital"?

  
 Referência: 


BONILLA, Maria Helena; OLIVEIRA, Paulo Cezar. Inclusão digital: ambiguidades em curso.  In: BONILLA, Maria Helena; PRETTO, Nelson De Luca (org.). Inclusão digital: polêmica contemporânea. Salvador: Edufba, 2011, pp.23-48.

Letramento digital.



Como falar em letramento digital com tantos problemas existentes no sistema da educação brasileira? Rapidamente me veio na memória uma das afirmativas mais frequentes dentro de uma escola quanto se trata do ensino da informática, que é: “Os nossos alunos já sabem usar os recursos da informática.” De fato, mesmo que mecanicamente, alguns estudantes usam (ou já utilizaram) algum recurso da tecnologia, entretanto, isso está longe de ser uma regra. Se tratando do contexto social em que, numa escola pública de ensino, boa parte dos nossos alunos vem de uma classe social desfavorecida, muitos nem sabem o que é um computador (digo isso por experiência). A minoria dos alunos, que utilizam as tecnologias, não aproveitam de forma contextualizada, com um pensamento crítico sobre os dispositivos e softwares que estão interagindo. Dessa forma, a crença que muitas escolas têm é que o ensino da informática deve ser “apenas” associado com outras disciplinas.
Uma grande questão que devemos nos atentar sobre o letramento digital é a questão de como trabalhar as questões da informática, do digital em sala de aula. É importante dizer aqui que o ensino de informática e computação são diferentes. No ensino da informática é ensinado as possibilidades da utilização do computador (uso mais instrumental), já no da computação é ensinado para o estudante o desenvolvimento de técnicas para soluções de problemas que podem ser matematicamente modelados. Nesse ensino, por exemplo, os estudantes aprendem a programação, a codificação e decodificação das linguagens, bem como a essência do computador. Nesse contexto o aprendiz passa a ser mais criativo e responsável por desenvolver produtos. Por esse motivo, para as questões do letramento digital, o mais indicado é a utilização do ensino da computação, que possibilita a resolução de questões, soluções de problemas, contextualizações, críticas, o posicionamento político do aluno e etc. É o ensino de computação, do pensamento hacker, que desejamos nas nossas escolas.

"Todas as pessoas deveriam aprender a programar computadores, porque isso ensina a pensar." - Steve Jobs - fundador da Apple -


Referências:

SABILLÓN, Cinthia Margarita; BONILLA, Maria Helena Silveira . Letramento Digital: una nueva perspectiva conceptual. In: 4º Seminário Nacional de Inclusão Digital: a liberdade digital de aprender, 2016, Passo Fundo: RS. 

RIBEIRO, Ana Elisa. Letramento digital: um tema em gêneros efêmeros. In: Revista da ABRALIN, v.8, n.1, p. 15-38, jan./jun. 2009.

sábado, 15 de julho de 2017

Reação ao livro Polegarzinha.




Não podemos negar que as tecnologias digitais estão presentes no cotidiano das pessoas e que, atualmente, se torna quase impossível a comunicação, socialização e o compartilhamento de informações sem a utilização dos meios digitais. As pessoas mudam, não tem mais o mesmo corpo, a mesma expectativa de vida, não se comunicam da mesma maneira. Foram moldadas com a nova cultura (cibercultura) e seus estilos de vida também se modificaram. Pensando nisso, o ensino se tornou bastante difundido na rede e permite que "todos" acessem informações. Isso é bastante importante tendo em vista que, antes, com a cultura de massas, a mídia possuía (possui) uma função de ensino, através da publicidades, jornais, propagandas... e induziam os telespectadores a suas visões de mundo e um consumismo exacerbado. Ao contrário da cultura de massas, com o estouro das tecnologias digitais, não somos mais ouvintes passivos, nos tornamos ativos, por meio das interações sociais, que nos permite opinar também. As redes sociais na internet nos possibilitam isso. Assim, não cabe mais transmitir conhecimento, mesmo porque os conhecimentos podem ser encontrados na rede. O que cabe a escola é o ensino a pesquisa, a filtrar os dados importantes, pois estamos em um período de muitas publicações e compartilhamentos de informações e precisamos ter o cuidado em selecionar as fontes confiáveis.
Essas mudanças na forma de comunicação e o avanço da tecnologia, mudou até mesmo o funcionamento de nosso cérebro. As crianças de hoje, que nasceram na era digital, desenvolvem habilidades diferentes das demais pessoas que não nasceram nesse período. Sendo assim, as crianças conseguem manipular várias coisas ao mesmo tempo, como ler, escrever, ouvir música, cantar, conversar nas redes sociais, etc.
Quando acessamos algum conteúdo na rede deixamos rastros que podem ser recuperados a qualquer momento. Assim, conseguimos recuperar memórias passadas por meio de buscas na rede e as pessoas podem ser rotulado por interpretações de suas postagens. Por meio dos dispositivos móveis acessamos conteúdos e nos locomovemos ao mesmo tempo, não ficamos mais presos em um ambiente para acessar informações e aprender. A aprendizagem ultrapassou a sala de aula, quebrou barreiras como local e tempo e, agora, encontramos até no nosso movimento.
A utilização da informática na educação pode acarretar em uma aprendizagem significativa e possibilitar o desenvolvimento de uma mente bem mais estruturada e não apenas cheias de conteúdos, como acontecia e acontece nas escolas por meio dos sistemas de transmissões de informações.


Referência:


SERRES, Michel. Polegarzinha. Tradução Jorge Bastos. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2013.

domingo, 9 de julho de 2017

Ambientes Virtuais de Aprendizagem.

Vamos pensar nas seguintes imagens que demonstram a evolução no modo de transmissão de dados em uma rede de computadores:

Simplex:

Percebemos nessa imagem que há apenas um emissor e um receptor. Podemos associar esse modo de transmissão de dados na informática com uma sala de aula, em que há um emissor (professor) e vários receptores (alunos). Nesse contexto somente um "possui informações" os demais só recebem. Esse tipo de transferência de dados se assemelha a cultura de comunicação de massas (rádio, televisão...), onde só ocorre o envio de dados de uma das partes, que alcança a uma grande população, sem levar em consideração seu contexto social, sua cultura, seus conhecimentos prévios, etc.

Half-duplex:



No modo de transmissão de dados Half-duplex o emissor também pode ser receptor, mas a difusão da informação não é simultânea. É necessário o envio de uma informação para depois ocorrer o recebimento. Nesse tipo de transmissão bidirecional já ocorre maior interação entre os dispositivos, sendo que não somente um envia dados.  Podemos associar esse tipo de transferência de dados com as interações entre alunos-alunos e alunos-professores em sala de aula, a maior participação dos aprendizes na construção do conhecimento.

Full-duplex:


No modo de transmissão full-duplex é onde ocorre a verdadeira transferência de dados de modo bidirecional. A transmissão e recepção de dados é simultânea, a interação é constante. Os ambientes de aprendizagem poderiam funcionar de forma semelhante a esse tipo de transmissão, em que as interações são frequentes e ao mesmo tempo, sem a necessidade de pedir permissão, esperar o outro ou apenas receber informações.
Após as associações feitas das formas de educar em ambientes de aprendizagem com as transmissões de dados em rede, podemos compreender que é mais interessante e necessário uma forma colaborativa, com uma comunicação todos-todos para a construção do conhecimento.
Os ambiente de aprendizagem, são espaços que podemos construir conhecimento e que, por analogia, dizemos que os ambientes virtuais de aprendizagem podem representar espaços em rede que nos possibilitam também a construção do conhecimento. Esses ambientes virtuais podem ser qualquer página na web, que ocorra interação, troca de informações de forma colaborativa entre pessoas de um grupos com interesses em comum (ou não). Para que uma página na rede seja caracterizada como um espaço virtual de aprendizagem, depende da forma de utilização, do contexto em que é utilizado e do objetivo das pessoas que utilizam. É importante ressaltarmos que, os estudantes que utilizam um ambiente virtual com foco na aprendizagem, devem possuir o comportamento de interatividade e produção colaborativa. Assim, as tecnologias da informática que possibilitam uma construção em rede deve sempre ser utilizada com um fundamento, não como uma mera ferramenta.
Associamos o Moodle a um ambiente virtual de aprendizagem que, muitas vezes, é utilizado apenas como um ambiente de disponibilização de materiais para os estudantes e, a única interação que o aluno possui nesse ambiente, é o envio e download de arquivos. Sendo que esse local permitem muito mais que apenas um compartilhamento de dados como, por exemplo, mais interatividade utilizando das discussões, problematizações, hipertexto, etc.
Podemos destacar também as relações sociais em rede através dos sites de redes sociais  que hoje nos oferece uma gama de possibilidades para uma grande interatividade e construção colaborativa do conhecimento e de forma significativa, aproximando a educação para a realidade do estudante, respeitando sua cultura.

Referências:


PRETTO, Nelson De Luca; RICCIO, Nicia Cristina; PEREIRA, Socorro Cabral. Reflexões teórico metodológicas sobre ambientes virtuais de aprendizagem. In: 18 Encontro de Pesquisa Educacional do Norte e Nordeste - EPENN, 2007, Maceió/Al. Anais... - EPENN. Maceió/Al: UFAL, 2007.

domingo, 2 de julho de 2017

Tecnologia e Inclusão Social.



É inegável as vantagens que as tecnologias fornecem para a melhoria do cotidiano das pessoas. Vendo por essa perspectiva muitos recursos computacionais (softwares e hardwares) são usados como tecnologia assistiva, com objetivo de incluir socialmente pessoas com algum tipo de limitação.
Todos nós gostamos de liberdade, de realizar tarefas sem depender de outra pessoa...ser independente. Nós necessitamos e temos o direito a isso. Entretanto a inclusão social de pessoas com alguma limitação física e/ou intelectual pode não funcionar na maioria das instituições de ensino. Constantemente vemos escolas sem estrutura física, sem docentes preparados para atender uma sala heterogenia, plural; sem uma gestão com preparação, sem uma formação continuada, dentre outras situações.
Hoje, muitas tecnologias assistivas são desenvolvidas e expostas em grandes eventos para que o governo ou empresários possam investir nessas ricas criações. Por meio de sensores e softwares pessoas, por exemplo, que só mexem os olhos conseguem se comunicar e interagir com o computador, utilizando redes sociais e outros aplicativos. Com isso, essas tecnologias conseguem incluir socialmente e dar um pouco de independência as pessoas com diferentes limitações.
Vou relatar um caso de um aluno, que acompanhei durante um período, que possui Síndrome de Asperger, e tem muita dificuldade com leitura e escrita. Não que ele não saiba ler e escrever, mas se irrita fácil, não consegue ler e compreender o que leu e precisa também melhorar a escrita. Essa criança estuda em uma escola particular da cidade de Santo Amaro e cursa o 6º ano do Ensino Fundamental. Os professores da instituições de ensino, aparentemente, não são preparados para atender essa limitação do estudante e entende que inclusão é realizar as mesmas atividades dos demais estudantes com ele. O resultado é a baixa aprendizagem do aluno nas disciplinas de português e redação. É importante ressaltar que a maioria das avaliações são provas escritas tradicionais e são os tipos de avaliações que o referido aluno tem maior dificuldade.
Ainda falando sobre esse aprendiz, durante um ano, comecei a desenvolver atividades com ele de escrita e leitura utilizando o que ele mais gostava: o computador. Como ele jogava muito e gostava de ler as instruções dos jogos, começamos a trabalhar a leitura a partir disso e a escrita com a digitação. Além disso, um software educacional também foi utilizado por ele, que foi o Scratch, e o ajudou muito nas atividades de raciocínio lógico.
A falta de informação sobre o processo de inclusão do estudante no ambiente escolar, muitas vezes, é tão cruel, que o estudante, que relato no meu texto, algumas vezes se chamou de burro, por não conseguir acompanhar a turma em algumas atividades.
É interessante percebermos que o software Scratch, o computador e os jogos serviram de tecnologias assistivas para o desenvolvimento da aprendizagem do estudante. Desse modo, o fato da cultura digital, da intimidade da criança com o computador, melhorou bastante o contexto de aprendizagem, pois, normalmente, um estudante com Síndrome de Asperger, não toleram aulas tradicionais, monótonas e expositivas. Eles precisam de algo que chame sua atenção para que consiga se interessar pelos conteúdos escolares e uma boa opção é o uso das tecnologias digitais nas aulas, pois já faz parte da cultura de parte dos alunos.

Referência:


GALVÃO FILHO. Teófilo Alves. Tecnologia assistiva: favorecendo o desenvolvimento e a aprendizagem em contextos educacionais inclusivos. In: GIROTO, Claudia Regina Mosca; POKER, Rosimar Bortolini; OMOTE, Sadao.(Org.) As tecnologias nas práticas pedagógicas inclusivas. Marília, Oficina Universitária; São Paulo, Cultura Acadêmica, 2012. p. 65-92.

O acesso as Tecnologias Digitais na Escola.

Lembro muito bem do meu ensino médio técnico em Informática no IFBA- Santo Amaro, em que era proibido o uso de sites e aplicativos de...